Atividade: | 13301 - Quiz: É tempo de Ressurreição |
Descrição: | Quiz sobre os acontecimentos da Semana Santa.
Sobre a Sexta-feira Santa (ou Sexta-feira da paixão) Sexta-feira Santa é uma data religiosa cristã que relembra a crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. A tarde da Sexta-feira Santa apresenta o drama incomensurável da morte de Cristo no Calvário. A sexta-feira da Paixão é considerada uma data móvel, ou seja, não possui um dia específico para ser comemorado anualmente, sendo sempre celebrada na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa. Este dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria cristã. De acordo com a tradição, para se definir o dia em que é celebrada a sexta-feira santa, considera-se a primeira sexta-feira de lua cheia após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) ou equinócio de outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a sexta-feira da Paixão pode ocorrer entre os dias 22 de março e 25 de abril. A semana durante a qual ocorre a sexta-feira santa é chamada de semana santa, sendo que cada dia possui um significado próprio sendo (para os cristãos católicos): - Segunda-feira Santa: prisão de Jesus. - Terça-feira Santa: celebração das Sete Dores de Nossa Senhora Virgem Maria. - Quarta-feira Santa: celebração do contato entre Nosso Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores. - Quinta-feira Santa: ceia de celebração do Crisma, última antes de Jesus ser preso, interrogado e depois, morto. - Sexta-feira Santa (da Paixão de Cristo): recordação da morte de Jesus. - Sábado Santo: Páscoa, dia de espera pela ressurreição de Jesus. - Domingo: Páscoa: Ressurreição e glória de Nosso Senhor Jesus Cristo. Obs.: Essa data, com tal significado, faz parte do calendário
cristão. Entretanto, o calendário judaico celebra a Páscoa segundo a liberdade
da escravidão no Egito e libertação da Terra Prometida para Abraão, por Deus. Narrativa bíblica: De acordo com os relatos dos evangelhos contidos na Bíblia
Sagrada, os guardas do templo, guiados pelo apóstolo Judas Iscariotes, prenderam Jesus no jardim Getsêmani. Depois de beijar
Jesus, o sinal combinado com os guardas para demonstrar que era o líder do
grupo, Judas recebeu trinta moedas de prata (Mateus 26:14-16) como recompensa.
Depois da prisão, Jesus foi levado à casa de Anás, o sogro do sumo-sacerdote
dos judeus, Caifás. Sem
revelar nada durante seu interrogatório, Jesus foi enviado para Caifás, que tinha consigo o
Sinédrio reunido (João 18:1-24). Muitas testemunhas apareceram para acusar Jesus, mas seus
relatos conflitavam entre si e Jesus manteve-se em silêncio. Finalmente, o
sumo-sacerdote desafiou Jesus dizendo: «Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos
digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus.» (Mateus 26:63) A resposta de Jesus
foi: «Tu o disseste; contudo vos declaro que vereis mais tarde o Filho do homem
sentado à direita do Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.» (Mateus
26:64) Por conta disto, Caifás
condenou Jesus por blasfêmia e o Sinédrio concordou em sentenciá-lo à morte
(Mateus 26:57-66). Pedro, que esperava no pátio, negou Jesus por três vezes
enquanto o interrogatório se desenrolava, exatamente como Jesus havia previsto. Na manhã seguinte, uma multidão seguiu com Jesus preso até
o governador romano Pôncio Pilatos e o acusaram de subversão contra o Império
Romano, de se opor aos impostos pagos ao césar e de autodenominar
"rei" (Lucas 23:1-2). Pilatos autorizou os líderes judeus a julgarem
Jesus de acordo com seus próprios costumes e passar-lhe a sentença, mas foi
lembrado pelos líderes judeus que os romanos não lhes permitiam executar
sentenças de morte (João 18:31). Pilatos interrogou Jesus e afirmou para a multidão que não
via fundamentos para uma pena de morte. Quando ele soube que Jesus era da
Galileia, Pilatos delegou o caso para o tetrarca da região, Herodes Antipas, que, como Jesus, estava
em Jerusalém para a celebração da Páscoa judaica. Herodes também interrogou
Jesus, mas não conseguiu nenhuma resposta e enviou-o de volta a Pilatos, que
disse para a multidão que nem ele e nem Herodes viam motivo para condenar
Jesus. Ele então se decidiu por chicoteá-lo e soltá-lo, mas os sacerdotes
incitaram a multidão a pedir que Barrabás, que havia sido preso por assassinato
durante uma revolta, fosse solto no lugar dele. Quando Pilatos perguntou então
o que deveria fazer com Jesus, a resposta foi: «Crucifica-o!» (Marcos 15:6-14).
A esposa de Pôncio Pilatos havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e alertou
Pilatos para que ele não se envolvesse «na questão deste justo» (Mateus 27:19)
e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado e humilhado. Os
sumo-sacerdotes informaram então Pilatos de uma nova acusação e exigiram que
ele fosse condenado à morte por "alegar ser o Filho de Deus". Esta
possibilidade atemorizou Pilatos, que voltou a interrogar Jesus para descobrir
de onde ele havia vindo (João 19:1-9). Voltando à multidão novamente, Pilatos declarou que Jesus
era inocente e lavou suas mãos para mostrar que não queria ter parte alguma em
sua condenação, mas mesmo assim entregou Jesus para que fosse crucificado para
evitar uma rebelião (Mateus 27:24-26). Jesus carregou sua cruz até o local de
sua execução (com a ajuda de Simão Cireneu), um lugar chamado "da
Caveira" (Gólgota em hebraico e Calvário em latim). Lá foi crucificado
entre dois ladrões (João 19:17-22). Jesus agonizou na cruz por aproximadamente seis horas.
Durante as últimas três, do meio-dia às três da tarde, uma escuridão cobriu
"toda a terra" (Mateus 27:45, Marcos 15:13 e Lucas 23:44). Quando Jesus morreu, houve um terremoto, túmulos se
abriram e a cortina do Templo rasgou-se cima até embaixo. José de Arimateia, um membro do Sinédrio
e seguidor de Jesus em segredo, foi até Pilatos e pediu o corpo de Jesus para
que fosse sepultado (Lucas 23:50-52). Outro seguidor de Jesus em segredo e
também membro do Sinédrio, Nicodemos, foi com José de Arimateia para ajudar a retirar o corpo da cruz
(João 19:39-40). Porém, Pilatos pediu que o centurião que estava de guarda
confirmasse que Jesus estava morto (Marcos 15:44) e um soldado furou o flanco
de Jesus com uma lança, o que provocou um fluxo de sangue e água do ferimento
(João 19:34). José de Arimateia
então levou o corpo de Jesus, envolveu-o numa mortalha de linho e o colocou em
um túmulo novo que havia sido escavado num rochedo (Mateus 27:59-60) que ficava
num jardim perto do local da crucificação. Nicodemos trouxe mirra e aloé e
ungiu o corpo de Jesus, como era o costume dos judeus (João 19:39-40). Para
selar o túmulo, uma grande rocha foi rolada em frente à entrada (Mateus 27:60)
e todos voltaram para casa para iniciar o repouso obrigatório do sabá, que começou ao pôr-do-sol
(Lucas 23:54-56). Fonte: wikipedia.org |
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