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Casa segura para idosos


Atividade: 5959 - Casa segura para idosos
Descrição: Adaptações em casa ajudam a garantir velhice saudável.

Veja no infográfico as pequenas mudanças que podem evitar acidentes na terceira idade.

O segredo da juventude eterna não é fingir que a velhice nunca chega. Chega para nós, para nossos familiares e para quem mais tiver sorte. Fazer vista cansada para a última e cada vez mais longa fase da vida pode fazer com que ela não seja aproveitada em sua plenitude. Da mesma forma que a desinformação e a falta de cuidado atrapalham na infância, adolescência e vida adulta, também podem prejudicar os idosos. Mas muitas vezes a simples aceitação da necessidade de adaptações cotidianas pode ser dolorosa para toda a família. 'Ajuda precisamos todos, sempre, em qualquer fase da vida. Então, não é uma coisa estranha que alguém precise de alguma colaboração em alguma coisa', lembra a psicanalista Délia Goldfarb, diretora da organização Ger-Ações. Não é estranho, mas reconhecer e aceitar as novas necessidades costuma ser difícil.

Perceber que adaptações simples, como ver que o tapetinho da sala pode estar se tornando uma ameaça à segurança de um familiar – ou à sua própria – é um processo doloroso, que mexe com a dinâmica dos relacionamentos. Mas é o primeiro e importante passo para realizar adaptações para evitar acidentes e promover qualidade de vida. A mortalidade de idosos com 60 anos ou mais por quedas, no Estado de São Paulo, aumentou quatro vezes nesta década, segundo balanço da Secretaria de Estado da Saúde. O índice passou de 7,6 óbitos por 100 mil idosos em 2000, para 28,4 mil em 2008. As quedas, por definição, são causas evitáveis. E a maior parte delas acontece em casa.

Mesmo as quedas mais leves podem ter consequências. 'Quem cai fica com medo e vergonha de cair de novo. Isso leva a um círculo vicioso, porque a pessoa começa a se restringir em termos de atividades. A inatividade gera imobilidade, que por sua vez diminui a força, a massa e o tônus, e aí, vai cair de novo', diz Sérgio Paschoal, coordenador do programa de prevenção de quedas do Hospital das Clínicas, em São Paulo. 'Aí a família superprotege, começa a só deixar sair acompanhado. Além de tudo leva a isolamento social, depressão e até institucionalização'.

Banheiro

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Fonte: http://delas.ig.com.br

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