Atividade: | 6016 - Uma viagem pela história da cédula eleitoral |
Descrição: | Clique nas ilustrações do gráfico para descobrir como o voto evoluiu da cédula de papel da República Velha para o sensor biométrico que será usado nas eleições 2010. A aparente solenidade nas votações realizadas durante a da República Velha encobria a rotina de fraudes, atestada por resultados de votações só alcançados muitas décadas depois por ditadores africanos ou por um Saddam Hussein. Em 1902, por exemplo, Rodrigues Alves venceu Quintino Bocaiúva – um dos principais ativistas do movimento republicano – com 93% dos votos. Afonso Pena, em 1906, conquistou 98% dos eleitores. A proeza foi repetida em 1914 por Venceslau Brás (91%), em 1918 novamente por Rodrigues Alves (99%) e em 1926 por Washington Luís (99%). A busca por eleições limpas, que conseguissem refletir a vontade da população, foi o que norteou – nem sempre com sucesso – as mudanças no processo eleitoral brasileiro. O gráfico abaixo mostra as principais escalas da viagem da cédula entre a infância da República e a maturidade democrática. Além de cientistas políticos, VEJA.com buscou também a opinião de personagens históricos. As principais informações foram fornecidas por Jairo Nicolau, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), autor do livro 'História do Voto no Brasil' e criador do blog http://eleicoesemdados.blogspot.com. (Branca Nunes) |
Acessos: | 11358 |
Fonte: | http://veja.abril.com.br |