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Carreira: Dança


Atividade: 4321 - Carreira: Dança
Descrição: Gosta de dançar? Além dos espetáculos, há possibilidade de lecionar em escolas e academias. Mas não basta a faculdade para conhecer dança.

Espetáculos, academias de dança de salão, programas na TV, aulas nas escolinhas infantis de jazz ou balé clássico, projetos sociais e até mesmo circos, como o de Soleil. O campo de atuação para o profissional da dança expandiu bastante nas últimas décadas e abre espaço tanto para bailarinos com longos anos de estudo, quanto para iniciantes que querem investir em um negócio próprio.


Para atuar como profissional do palco, seja como coreógrafo, seja como intérprete, não há necessidade de diploma. Aliás, ninguém aprende uma dança só em quatro anos, que é o tempo da faculdade.

“A importância do diploma depende do campo. Se o estudante quiser dar aula, fazer mestrado, doutorado, conseguir as vantagens que o mundo acadêmico propicia, o diploma abre muitas portas. Mas não é o diploma que faz o artista”, diz Angela Nolf, coordenadora do curso da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Com a abertura de portas, amantes das artes do corpo buscam a formação em uma das 20 graduações em dança, em todo o país, que fazem parte da lista do Ministério da Educação. Há dois tipos de cursos: os de bacharelado, que procuram aperfeiçoar a técnica e possibilitam a pesquisa e a docência da dança em curso superior; e os de licenciatura, obrigatório para quem pretende lecionar no ensino fundamental.

A duração dos cursos varia conforme a instituição de ensino. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, só há bacharelado, que pode ser concluído em quatro anos e meio.

“Aqui o curso é voltado para a composição e interpretação. Cerca de 85% do curso é prático e o currículo tem fundamentos da dança, laboratórios de pesquisas corporais e técnicas”, afirma a coordenadora do curso, Kátia Gualter.

Já na Universidade Estadual de Campinas, são oferecidos bacharelado e licenciatura. Ambos podem ser realizados em, no mínimo, quatro anos. Quem preferir, pode abrir mão da licenciatura.

presidente do Sindicato dos Profissionais da Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ), Lourdes Braga, dá pra viver bem. Ela mesma estudou direito na faculdade, mas sempre retirou o sustento da dança.

“Agora há companhias bancando salário. Também há oportunidade de ter patrocínio de empresas como a Petrobras ou o Banco do Brasil. A valorização vem acontecendo”, afirma. O pagamento pode ser feito por espetáculos e ensaios, mas já há companhias de dança que pagam salários fechados por mês, de cerca de R$ 3 mil. No Teatro Municipal do Rio, os salários variam de R$ 2 mil a R$ 6 mil por mês. (2010)

Até a exportação de bailarinos vem acontecendo. “Há circos internacionais que pagam US$ 400 por semana, sendo que o artista não tem custos com a estadia nem com a alimentação. Também é interessante”, diz Lourdes.

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Fonte: http://g1.globo.com

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