Quiz: mitos e verdades sobre amamentação

O leite materno é suficiente para suprir as necessidades do bebê. A oferta de água e chás diminui o volume de leite materno ingerido, que é a opção mais nutritiva nesta fase, além de aumentar os riscos de doenças. Além disso, a sucção do seio pela criança estimula a produção do leite materno. Após os seis meses, alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) podem ser incluídos na rotina do bebê em forma de papinha ou purê.

A cor do leite pode ter vários tons, devido às variações nos seus componentes – esbranquiçada, amarelada, esverdeada e azulada, sem oferecer risco ao bebê. No início da ordenha, por exemplo, o leite que sai primeiro do peito apresenta maior quantidade de água e proteína, por isso possui tonalidade semelhante à água de coco. No meio da ordenha, há mais concentração de proteína e a coloração é próxima ao branco-opaco. No final da ordenha, aumenta a quantidade de gordura e o leite tende a ter cor amarelada.

Devido às modificações hormonais relacionadas à amamentação, o retorno da ovulação pode não ser identificado pela mulher, sendo possível engravidar mesmo antes de apresentar novamente os ciclos menstruais.

A mãe precisa alimentar-se adequadamente, mas o que faz aumentar a produção do leite materno é a sucção do bebê, a extração manual ou por bombinha. Quanto maior a demanda pelo leite, maior a produção.

Se o bebê quiser mamar mais, a mãe deve oferecer a outra mama. Se ele não quiser, não tem problema. Durante a mamada, o primeiro leite que sai é o leite anterior, rico em água e importante para a imunidade do bebê. Mata a sede, porém, sozinho esse leite não supre as necessidades da criança. Já o leite posterior, que vem no final da mamada, é rico em proteína e gordura. É o leite posterior que mata a fome e é essencial para o ganho de peso do bebê.