De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 10 milhões de brasileiros acima de 50 anos têm osteoporose. A doença é resultado da perda progressiva da massa óssea, podendo resultar em ossos finos, ocos, frágeis e, consequentemente, suscetíveis a fraturas.
Apesar de ser muito comum na terceira idade, a osteoporose atinge também as mulheres na menopausa. Isso ocorre porque, nessa fase, há uma redução significativa da produção de estrogênio, importante hormônio que ajuda a proteger os ossos da perda excessiva de cálcio. Sem ele, as mulheres tendem a perder massa óssea mais facilmente. Além disso, as mulheres têm, naturalmente, ossos mais frágeis, menores e de menor densidade óssea, em comparação aos homens.
Com ossos frágeis, uma queda, mesmo não muito grave, pode resultar em fraturas, principalmente, nas vértebras e quadris, fraturas estas que por usa vez, podem ocasionar complicações locomotoras, circulatórias ou pulmonares.
A densitometria óssea é o exame que auxilia no diagnóstico. Ele mede a densidade óssea a partir de comparativos com a média da população de mesma idade, identificando uma eventual fragilidade do osso. Mulheres que já entraram na menopausa e homens com suspeita da doença devem conversar com seus médicos sobre a necessidade de exames específicos e reposição de cálcio e/ou vitamina D.
Ter uma vida saudável, com prática de atividade física e alimentação balanceada são importantes na prevenção da doença. O cálcio é o principal responsável pela formação dos ossos. Por isso, consumir alimentos como leite e seus derivados, vegetais de cor verde escuro, peixes, tofu e alimentos oleaginosos, como castanhas e nozes, podem ajudar na prevenção. Além disso, também é importante tomar banho de sol pela manhã, de 15 a 20 minutos por dia, pois os raios ultravioletas do sol iniciam a ativação da vitamina D na pele e a vitamina D é importante no aproveitamento do cálcio.