Os primeiros supercomputadores foram criados na década de 1960 pelo engenheiro Seymour Cray para a extinta Control Data Corporation. Cray posteriormente fundou uma empresa que leva o seu nome, a Cray Research, e dominou o mercado da supercomputação durante cerca de 25 anos, até o início dos anos 1990. Os Cray ainda são estrelas no mundo da supercomputação, mas hoje a concorrência é grande, com empresas como HP, Oracle e, claro, IBM disputando cabeça por cabeça esse polpudo mercado.
Além dos imensos supercomputadores das grandes empresas, é possível construir, com orçamentos mais modestos, supermáquinas de porte menor, mas ainda assim de grande capacidade de processamento. Esse é o caminho trilhado por centenas de Universidades espalhadas pelo mundo e mesmo por empresas e entusiastas que querem ingressar nesse seleto clube. Um dos exemplos é o FASTRA ii. Em vez do conceito de cluster (computadores independentes ligados em rede), todos os processadores no FASTRA ii trabalham paralelamente compartilhando os mesmos barramentos de dados dentro do mesmo gabinete.