Nome Científico: Harpia harpyja Família: Accipitridae Ordem: Accipitriformes Distribuição: Sul do México e América Central (ao norte) até a Bolívia (a oeste) e também o norte da Argentina (ao sul). Alimentação: Preguiça, macacos, cachorro-do-mato, ouriços, quatis, filhotes de veado, mutuns, araras, seriemas, gambás, roedores, lagartos, cobras. Reprodução: Ninho grande, em escarpas rochosas e em árvores altas. Põe dois ovos (113 gramas), é comum desenvolver apenas um filhote, a incubação é de 52 dias. Conservação: Ameaçada. A maior ave de rapina das Américas é uma predadora eficiente. A fêmea, maior do que o macho, chega a ter 90 centímetros de altura e dois metros de envergadura de asas. Ela pesa até nove quilos e, exatamente pelo porte, ataca presas maiores, enquanto o macho captura animais menores. A harpia pertence à família dos gaviões (Accipitridae) e é a única espécie do gênero. A grande predadora não está livre da ameaça à sua sobrevivência. A harpia não consta da lista oficial de espécies ameaçadas de extinção do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), mas é considerada provavelmente extinta no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais; criticamente em perigo no Paraná, São Paulo e Espírito Santo; e, em perigo, no Rio de Janeiro. A causa principal é a excessiva fragmentação da Mata Atlântica e da Mata de Araucária. Desde 1994, a harpia é considerada como próxima de ameaçada pela União Mundial para a Natureza (IUCN, na sigla em inglês), principalmente porque faltam estudos e informações mais precisas para classificá-la como ameaçada. Fonte: g1.globo.com |