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Guia de carreira: Geologia


Atividade: 4346 - Guia de carreira: Geologia
Descrição: Aventura, técnica e conhecimento são ingredientes da geologia Áreas de trabalho são vastas e exigem formação em exatas. Estudo do subsolo é principal atribuição.

O geólogo é quem estuda o subsolo e procura recursos naturais que podem ser explorados pela sociedade. Só que com esta definição crua, não é possível ter noção da amplitude de áreas de trabalho e da diversidade de ambientes desse profissional das ciências da Terra, tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (13). E um pouco de aventura também pode fazer parte do cotidiano.

Uma das áreas que mais absorvem profissionais da geologia é a mineração. Aí, pode ser necessário ficar dias embrenhado no meio de uma região erma próxima de uma mina de manganês. Ou, de repente, o geólogo se destina à exploração de petróleo, e passa semanas sobre uma plataforma de petróleo no meio do oceano.

Segundo o vice-coordenador de curso na Universidade Federal do Pará (UFPA), José Fernando Pina Assis, ser meio homem da selva é coisa do passado. “Nos anos 70, com as descobertas de jazidas, a gente era mais aventureiro do que bom geólogo. Hoje essa fase foi superada e tem mais técnicas e o trabalho é mais detalhista”, diz.

Mas se você imagina que a formação serve só para quem gosta da natureza e dispensa o conforto, está enganado. Muitos geólogos trabalham nas cidades para planejar as obras, como túneis, estradas, edificações, e garantir que tudo não virá abaixo, com uma chuva ou um deslizamento de terra.


Bom, só assim, o campo de trabalho já parece grande, mas tem mais: a prospecção da água que fica no subsolo também abre muitas vagas para quem faz a graduação e a conservação e despoluição do meio ambiente completam o quadro das principais atividades da geologia. Isso sem mencionar a pesquisa e a docência.

Talvez por ter tantas áreas de atuação e mercado aquecido é que o curso tenha caído no gosto dos vestibulandos. “Há aumento da procura pelos cursos, o que se percebe pelo aumento da relação candidato/vaga nos últimos vestibulares de muitas das universidades que oferecem os cursos”, afirma a professora Lúcia Fantinel, presidente do Fórum Nacional dos Cursos de Geologia.

De acordo com Lúcia, atualmente existem 23 cursos de bacharelado, que oferecem a formação voltada para o mercado profissional ou para a pesquisa acadêmica, em geral ministrados em tempo integral. Além deles, a Universidade de São Paulo (USP) mantém um curso de licenciatura, chamado ciências da natureza, que pretende formar professores para o ensino fundamental. Segundo os professores, os cursos exigem grandes investimentos em laboratórios e, por isso, ainda não são freqüentes na rede particular.

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Fonte: http://g1.globo.com

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