As diferenças começam na alimentação. Na Argentina, o gado é alimentado com capim, que retarda o abate. O boi é abatido mais tarde, logo é mais saboroso. No Brasil, o boi também come capim, mas de outro tipo. Além disso, o gado argentino é formado por raças europeias, como a Aberdeen Angus e a Hereford. Por uma questão genética, essa carne tem uma marmorização maior, ou seja, possui finas camadas de gordura entremeadas na carne, o que lhe atribui maciez. As raças zebuínas, originárias da Índia, são maioria no gado brasileiro. Os animais, mais rústicos, demoram mais para chegar ao abate. O resultado é uma carne mais dura e, por outro lado, saborosa, com a gordura externa.
A questão do relevo é o terceiro ponto: os pastos argentinos, nos Pampas, são planos. Os brasileiros, mais acidentados.
Também conhecida como fraldinha aqui no Brasil, é um corte relativamente longo e plano, com sua textura um pouco mais resistente do que outros cortes, necessitando uma atenção especial em seu preparo. Pode ser feita de diferentes maneiras, mas fica melhor se grelhada ou assada no forno, pois fica bem macia.
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