Não, uma catastrófica e repentina explosão solar nunca deve acontecer. Segundo a astrônoma da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Thaísa Storchi Bergmann, tal fenômeno acontece somente com estrelas cuja massa é de cinco a dez vezes maior do que a do Sol.
"Estrelas como o Sol morrem menos catastroficamente. O Sol, daqui a alguns bilhões de anos, vai começar e expandir suas camadas externas, que se estenderão até a distância de Marte, aproximadamente", diz Thaísa.
Nesta fase ele vai se transformar numa estrela chamada de gigante vermelha. Neste momento todos estaremos mortos, pois a temperatura na Terra ficará muito alta, impedindo a vida no planeta.
"Depois, o Sol vai perder as camadas externas, chegando na fase de nebulosa planetária. O que sobrar será uma estrela muito compacta, com cerca de uma massa do Sol e compactada num raio igual ao da Terra, a chamada anã branca", explica.
Portanto, ao contrário das conhecidas estrelas supermassivas - que morrem por meio de explosões, ou uma supernovas -, o Sol vai morrer aos poucos, terminando sua vida como uma estrela anã branca.